A nossa mira
Surge hoje entre risos e festas, a modesta revista “Folha Rosea”.
O que pretendemos fazer? Perguntarão todos, cheios de curiosidade. O que pretendemos fazer: é

Sim, porque até então, eles têm sido uns mártires. Ora o grupo dos “beletristas” a tirar-lhes o mérito; ora parte da imprensa a ridicularizar as suas produções.
Enquanto a mocidade paranaense associa-se, para unidos desenvolverem a literatura no seu Estado, a nossa mocidade desunida, uma parte deixa-se ficar imóvel; outra vive quer nos cafés, quer nos jardins, nos bondes, a ridicularizar as produções dos principiantes.
O saber é privilégio de meia dúzia de rapazes que nasceram sábios, tornaram-se imortais, e hão de voar amanhã em aeroplanos às regiões Parnasianas....
Mas os “Novos” erguem-se hoje, e a Folha Rosea há de demonstrar que os pequenos podem ainda sem grandes.